Na manhã desta terça-feira (28), os juízes do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decidiram por unanimidade manter a prisão do ex-deputado Wladimir Costa, acusado de crimes contra a deputada federal Renilce Nicodemos (MDB) em ação por calúnia, injúria e difamação.

Os advogados Francisco Brasil e Humberto Bulhosa pediram a soltura de Wlad, mas os juízes negaram. O procurador eleitoral, Alan Mansur, apoiou a revogação da prisão preventiva, sugerindo outras medidas judiciais, mas a decisão foi manter a prisão.

O desembargador José Maria Teixeira do Rosário, que anteriormente havia concedido liminar para a soltura de Wlad, também foi favorável à manutenção da prisão. Agora, os advogados planejam recorrer aos tribunais superiores de Brasília. Enquanto isso, o ex-deputado permanecerá por tempo indeterminado no presídio de Americano.

O ex-deputado foi preso em 18 de abril ao chegar no Aeroporto de Belém, em um mandado de prisão preventiva cumprido pela Polícia Federal devido a supostos crimes eleitorais. No dia 25/04/2024, porém, ele foi solto por um habeas corpus concedido pelo desembargador José Maria Teixeira do Rosário, do TRE.

Em análise do habeas corpus, o Tribunal Regional Eleitoral do Pará (TRE-PA) decidiu derrubar, no dia 14 de maio, a liminar que concedeu liberdade ao ex-deputado, fazendo com que o político e empresário voltasse à prisão.

Não é a primeira vez que o ex-parlamentar é acusado de crimes como calúnia e difamação na internet. Ele já foi condenado outras vezes por ofensas nas redes sociais contra nomes como Glória Pires, Wagner Moura e a cantora  paraense Gaby Amarantos.

Após um período de harmonia com a atual administração estadual do governador Helder Barbalho (MDB), nos últimos meses, o empresário concentrou-se em realizar constantes transmissões ao vivo para abordar o filho de Jader Barbalho, especialmente após o rompimento com o prefeito de Ananindeua, Dr. Daniel (PSB), e o desencadeamento de um verdadeiro conflito entre os dois políticos. (Com informações do Estado do Pará On-line)